Amor Padronizado.
Quando pensamos em “amor” automaticamente imaginamos um casal feliz, mas, uma felicidade padronizada: ambos se amam a moda tradicional, são carinhosos, atenciosos, não há ciúme exagerado, são cúmplices, cuidadosos, fazem concessões e adoram demonstrar para o mundo que se amam.
Ultimamente acompanho algumas situações onde isso não se aplica a moda tradicional. O casal não tem esse comportamento padronizado, em alguns casos ela é o modelo de amor que conhecemos. Enquanto ele, não é tão carinhoso assim, não cuida tanto dela assim, não faz concessões, não se preocupa com ela da forma esperada e prioriza sempre as suas vontades. Em contrapartida, conheço casais onde ele é o símbolo do homem quase ideal: ele é carinhoso, ele cuida dela, ele quer gritar para o mundo que a ama, ele a quer ao seu lado em todos os momentos, ele faz toda as concessões em nome desse amor e dessa relação, já ela segue com sua rotina, seus amigos, seus valores e geralmente prioriza suas próprias vontades e manias.
Então, olhando esses casais pelo minha ótica e conceito de amor, que é aquele tradicional, coloco em dúvida se realmente isso é amor. Nesse instante me pergunto: “Quem sou eu para julgar se é amor ou não o que se passa no coração e na mente de outra pessoa!?” – não sou melhor que ninguém, nem pior, sou um ser humano que possuo meu conceito de amor e cada um tem o seu.
Conheço um casal que estão juntos há mais de 40 anos e eles nunca viveram o amor padronizado que conhecemos, na verdade ela é o amor padrão e ele não lembra em nada esse conceito. Mas, são felizes ao seu modo de viver, formaram uma linda família e vivem juntos até hoje.
Se eles são felizes dessa forma, quem somos nós para criticar, para dizer se estão certos ou não, se o que sentem é amor ou não!? Não temos o direito de criticar ninguém. Cada um é responsável por suas escolhas e, consequentemente, pelas consequências disto.
Portanto, a partir de hoje critiquemos menos. Escutemos mais. E, caso seja pedida, pensemos melhor antes de dar nossa opinião sobre o amor do outro – tendo o cuidado de não julgar e querer impor nosso conceito de Amor Padronizado.
E para você que vive esse amor fora dos padrões esperados, pare de reclamar, por favor, se realmente ama o outro, respeite e aceite suas diferenças. Não exija comportamentos padronizados, pois, o seu par não é tradicional e não quer mudar. Se está sofrendo, liberte-se e siga sua vida. Mas, se preferir continuar vivendo essa paixão, esse amor diferente, viva intensamente, até a última gota de amor, até que esse amor se transforme em vazio ou em pura amizade. Mas, por favor, aceite o outro como ele, não queira mudá-lo e, principalmente, pare de reclamar e de se vitimizar perante a vida. Afinal de contas, ninguém vive uma relação obrigado, se você está vivendo esta é por sua livre escolha. Acate às consequências disto, mude seu comportamento e adapte-se a essa nova maneira de amar e de ser amado.
Sejamos todos Felizes! Cada um a sua maneira, seja lá do jeito que for….
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5 Comentários
luizshigunov
Gostei dessa dica… ame até a última gota! rs Tem pessoas que não mudam mesmo. E se vc gosta dessa pessoa ou aceita e vive feliz ou vive brigando. Eu acho que não saberia viver assim. Digo acho porque só experimentando pra saber, né?
Carol Souza
Pois é Luiz, que bom que você não experimentou isso =)
Janyr Gomes da Silva
Concordo com vc.Amo seu blog e curto mto.
Carol Souza
E eu amo você mamãe =)
Ivan Medeiros
Sim, concordo! Bjos.